Vila Frescainha (São Martinho) é, claro está, uma das antigas freguesias que se uniram para formar esta União das Freguesias. Ela confunde-se com Barcelos, com os visitantes, e até muitos dos locais, a não conseguirem perceber onde termina uma e inicia a outra. O seu território de terrenos planos e ricos solos agrícolas é delimitado por Abade de Neiva, Arcozelo, Barcelos, Vila Boa, Vila Frescainha (São Pedro), União das Freguesias de Creixomil e Mariz e, a sul, pelo Rio Cávado, confrontado, na margem oposta, por Barcelinhos.
Esta terra terá sido fundada na época da romanização, por povos que, vindos das terras mais altas, desciam aos seus férteis terrenos para os cultivarem. Surge nas Inquirições de D. Sancho II, de inícios do século XIII e, igualmente, nas de D. Afonso III, de meados desse mesmo século.
Devido aos referidos solos ricos e abundância de água, a agricultura é uma das suas atividades económicas, mas não a única, sendo o comércio e a indústria outros dos pilares económicos desta terra. O seu território é ocupado, em grande parte, por edifícios de habitação e por unidades fabris e comerciais. No entanto, continuam a existir campos agrícolas e zonas habitacionais de moradias familiares.
Neste território existe um Centro Escolar (CE António Fogaça), uma Escola Básica (Aldão), instituições particulares de solidariedade social (IPSS), movimentos associativos, sendo indissociável de Vila Frescainha (São Martinho) a presença, no seu território, do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), uma conceituada instituição de ensino superior público, em franca expansão, engrandecendo as potencialidades desta terra.
Mas não só o Campus do IPCA é digno de visita. A Igreja Paroquial, o Cruzeiro Paroquial, as Alminhas de Casal de Nil e do Carregal e uma miríade de casas brasonadas e históricas, de propriedade privada, sendo possível apreciar as fachadas e pormenores arquitetónicos de muitas delas. Em suma, uma terra digna da atenção e interesse de quem pretende visitá-la.